Resenha: Os 13 porquês - Jay Asher

Os 13 porquês foi escrito por Jay Asher e publicado, aqui no Brasil, pela editora Ática.

Foi a primeira vez em que eu li um livro como esse, de mistério, e me apaixonei por ele no decorrer da história. 

Clay Jesen é um adolescente que está no ensino médio (também é um dos narradores do livro) e ao voltar da escola encontra em sua casa um pacote destinado a ele com fitas cassetes. Sem saber o que era ele começa a escuta-las e descobre que são de Hannah Baker, uma menina de sua escola que suicidou-se à duas semanas. A medida que vai escutando as fitas ele descobre que são os motivos pelos quais ela se matou (13 no total). Sem entender o motivo de seu nome estar nas fitas, Clay, ouve cada uma delas com angústia e curiosidade em saber mais sobre a vida de Hannah e sobre seus últimos passos.

“Não queria agir como se estivesse tudo legal, porque não estava.” 

O livro tem uma ótima dinâmica em que o autor faz duas pessoas narrarem, de modo em que tudo se encaixa perfeitamente. É daqueles livros em que você acaba um capítulo e vira a página para saber qual é o próximo motivo, ou pessoa. Fiquei um pouco agoniada com os acontecimentos que Hannah conta e a forma como ela reage a cada um deles. A impotência de Clay ao que escuta nas fitas nos deixa impotentes junto com ele.

“Quando você estraga parte da vida de alguém, você estraga a vida toda dessa pessoa.”

Fiquei no lugar dele enquanto lia o livro e me transportei até a cidade em que ocorreu tudo. Adorei a história, apesar de ter ficado com raiva de Hannah em algumas fitas. O livro passa algo que todos nos temos curiosidade, o que leva uma pessoa a se matar. E com base nessa curiosidade que o livro fica mais intrigante.

“Mas todo mundo virou as costas. Ninguém perguntou se havia algum problema comigo.”

Recomendo esse livro a todos. Virou um dos meus favoritos. 

“Eu precisava de uma folga… De mim mesma” -Hannah

Espero que tenham gostado, e se você ja leu esse livro comente o que achou dele. 
Beijos

Sara Vidon

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“Tudo que a gente realmente possui…é o agora.”