Olá amores, tudo bem? Terminei de ler esses dias um livro que gostei muito, Eleanor e Park. Decidi então escrever a resenha de hoje sobre ele.
“-desculpe por ontem
-acontece”
Em um ônibus, Park está sozinho em seu assento indo para mais um dia normal na escola, o que ele não espera é ver entrar um garota nova, totalmente diferente de qualquer uma que ele tenha visto, no ônibus. Eleanor, uma menina com cabelo vermelho bagunçado , de classe social baixa e com estilo próprio, voltou para casa da mãe e mudou de escola. No seu primeiro dia, entrou no ônibus e todos automaticamente pararam para olha-la, sentou ao lado de Park e foram para escola lado a lado calados.
“Ela era uma grande bagunça.”
A ruiva sofre bullying não apenas na escola, mas em casa. Ninguém imagina os segredos e a dificuldade que Eleanor tem em sua vida, porém Park consegue enxergar algo nela que ninguém mais vê. Eles começam a se envolver sem perceber.
“E a vontade de chorar virou raiva.”
O livro se passa em 1986 e faz referência a músicas dos The Smiths, The Beatles e muitas outras bandas. Eu esperava um romance água com açúcar bem bobinho, mas me surpreendi. Eleanor enfrenta problemas em casa e Park é um refúgio para ela. Os dois constroem um laço muito forte, não só de amor, mas de amizade.
“Segurar a mão de Eleanor era como segurar uma borboleta. Ou um coração a bater. Como segurar algo completo, e completamente vivo.”
Cada página que viramos é uma surpresa (queria matar o padrasto dela!). O livro aborda um assunto muito crítico e ficamos esperando toda a leitura para saber como será resolvido. O narrador vária de Eleanor para Park, depois volta para Eleanor e assim por diante.
“Se ela tinha saudade?
Queria perder-se dentro dele. Amarrar os braços dele em torno dela feito um torniquete.
Se lhe mostrasse o quanto precisava dele, ele sairia correndo.”
Queria perder-se dentro dele. Amarrar os braços dele em torno dela feito um torniquete.
Se lhe mostrasse o quanto precisava dele, ele sairia correndo.”
Foi uma leitura boa, apesar de triste e de me irritar, curti a relação dos dois e ver o modo como demonstravam seu amor. Fiquei entusiasmada para chegar terminar, porém senti uma decepção muito grade quando li as últimas palavras. Para mim, a história ficou incompleta e a autora me deixou com raiva com raiva por causa disso (Grrr!), mas gostei muito do pequeno infinito dos dois (hehehehehe John Green a parte).
“Você é minha pessoa favorita de todos os tempos.”
Recomendo a todos e espero que se divirtam com Eleanor e Park.
XOXO
Sara Vidon
“Ele parou de tentar traze-la de volta. Ela só voltava quando bem entendia, em sonhos e mentiras e deja-vus partidos.”
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